22 julho 2010

Boletim do Pipoco V

Gosto de abrir o "Pensei que o meu Pai era Deus" à sorte, o livro reune uma quantidade de histórias verdadeiras contadas por ouvintes de um programa de rádio, que Paul Auster seleccionou, histórias curtas, divertidas umas, bizarras outras.

Há histórias que já li mais que uma vez e tenho a certeza que há histórias no livro que ainda não li, continua a fascinar-me este conceito de aleatoriedade. Podia, em me apetecendo, fazer aqui um bonito paralelismo com coisas cá minhas. Mas não.

12 comentários:

  1. É melhor não o fazeres... não vás chocar alguma mente mais sensível.

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  2. Pipoco, por falar em Paul Auster, sou só eu que acho que ele escrevia melhor quando era pobre? Assim...muiiiiito melhor?

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  3. Anónimo22.7.10

    comentário à laia de facebook: "gosto"

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  4. Tem toda a razão, Cuca. Paul Auster, Sepulveda...

    (o conforto financeiro neste caso tem o mesmo efeito que o apaziguar das paixões não correspondidas nas mulheres que escrevem blogs, em se apaixonando de novo outra vez, ficam a escrever pior)

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  5. A ironia desse livro é que eu ainda não sou pai.

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  6. A forma aleatória sempre foi a forma mais engraçada.

    Quanto à sua resposta à Cuca, elucide-me, se quiser e puder. A escrever pior, como? Dão mais erros, é isso?

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  7. Depois de casadas algumas mulheres depilam-se menos, beijam menos, tudo a menos. O casamento deve ser a causa da escrita ficar pobre. Desconfio.

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  8. Eu nem gosto de Paul Auster. Mas este livro, tem que se lhe diga, em feita a compilação dos textos.

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  9. O dinheito roubou-lhe envolvência...ao Paul, não a ti lol

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  10. Maya@ Paul Auster não passou a dar erros quando deixou de ser pobre, mas as histórias deixaram de ser geniais e envolventes. Como se tivesse perdido paixão. (O que mostra que tudo aquilo era resultado de muito esforço e, de uma estranha forma, ainda faz dele um escritor melhor).

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  11. Depois desse comentário, só me apraz dizer...

    Pipoco in soda cáustica mode???

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