22 outubro 2010

(A verdade é que a música que me veio à cabeça ontem foi aquela da rapariga que se veste com bifes, "Roberto", ou lá o que é)

Até onde me lembro, mesmo nas profundezas da minha infância, estou sempre a dar strokes positivos aos guarda-redes do Sporting. Eles dão um frango do tamanho do mundo e depois a cada defesa igual às das crianças de três anos, que seguram a bola redondinha, tranquila, que os babosos pais lhes chutam no jardim e logo eu, e por imitação o estádio, rompemos em aplausos, os rostos sorridentes que têm escrito "rapaz, essa até eu, mas vá lá, estamos a ganhar por três de diferença e tu precisas que nós façamos de conta que tu nos inspiras confiança".

1 comentário:

  1. É uma lógica que se aplica tanto a guarda redes, como a pessoas que não vivem dentro de balizas.

    Quando tudo corre bem, até o seu maior erro é levado com humor, uma palmadinha nas costas e aquela sensação de que, apesar disso, nada vai correr mal.

    Não fosse isso e eu passaria a vida a arrumar a minha tralha e a dirigir-me à porta da saída.

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