26 janeiro 2015

Demis Roussos já não está no meio de nós

Diverte-me sempre a extrema esquerda, por isso vai ser divertido ver como Tsipras vai cumprir os prometidos amanhãs que cantam e, já agora, perceber se a rapaziada grega entende que a devolver a dignidade a um povo não quer dizer que se possam voltar a reformar aos quarenta e cinco anos nem que as más contas estão de volta.

Para já, um tipo que faz o discurso de vitória com Cohen a anunciar que "First we take Manhattan, then we take Berlin" (lá está, eu faria ao contrário...), um tipo que chama Ernesto a um filho, merece que tudo lhe corra bem, assim como eu mereço que não prejudique o valor da minha carteira de acções.

8 comentários:

  1. ia comentar aqui mas depois vi que dava post :D http://www.ecaequeeessa.com/a-propos-eleicoes-na-grecia/ desculpa o abuso.

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  2. A-do-rei a vitória do Syrisa. Não sei é se me chega este cartucho de pipocas. Mas eu sou como o outro, de quem falada o Alfred: "Some [wo]men just want to watch the world burn."

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  3. Anónimo26.1.15

    Estou expectante, desejosa de saber como se honra uma dívida sem dinheiro (apenas com demagogia)... e se não pagar o que acontece? Vou aguardar sentada.

    VW

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  4. Coisas que acontecem em simples democracia!

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  5. Ó diabo, não vi este post. Acabei de deixar um comentário no post supra.. Epic fail, Mirone.

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  6. Cláudia26.1.15

    Talvez não seja assim tão de extrema esquerda, afinal consegue ser realista, tem a noção que no domínio do impossível, seria mais fácil tomar Manhattan do que Berlim. Ernesto é um excelente nome, aliás, o filho é que devia estar no poder, tendo em conta "A importância de se chamar Ernesto" (tão bom...a ficção entenda-se).
    Demis Roussos já não está entre nós, (eu gostava de Demis, confesso) mas será eterno (e as tartes de mirtilos também).

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  7. Anónimo26.1.15

    Também tem sido divertidíssimo assistir ao pagamento de promessas dos recentes ontem, é só uma diversão diferente esta. Também é divertido ver que neste post há uma perda do habitual controle. É engraçado também, diz tanto, mas tanto do dono da casa.

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  8. por cá também temos reformados aos 45 (ténues laivos de inveja nestas palavras). alguns prestam serviço público na AR, coitados, com aquela idade e já com incapacidade mental permanente.

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